segunda-feira, 4 de março de 2013

...nosso filho é raro para o mundo...




  Depois de quase cinco dias, graças a Deus, saímos novamente do hospital com o nosso pequeno, desta vez parece que foi mais difícil, para nós e para ele. Ele teve diarreia,  vomito,  dores abdominais horríveis, e ficou uns 3 dias sem tomar a fórmula que é fundamental para ele.
  Na noite da terça feira (26/02/2013) ele começou a vomitar, como vomitou muito levamos para o pronto atendimento, a médica era ótima e já conhecia o caso dele. Tentaram pegar veia para por o soro mas não conseguiram, deram remédio para enjoou e passamos a noite lá. Eis que no dia seguinte ocorreu a troca de plantão e ficamos lá esperando ter vaga em um apartamento, já que ainda estávamos no PA. A nova profissional que chegou, apesar de ter lido o relatório do centro de genética médica de São Paulo, não quis nos ouvir muito enquanto pais e nosso pequeno amargou quase que um dia inteiro sem o soro e mais importante sem a glicose, porque? Por conta da medicina curativa que muitos médicos ainda insistem em praticar no Brasil, ou seja, ela ficou esperando ele ter o sintoma de hipoglicemia, ou seja, apresentar o problema para entrar com a solução. COMO ASSIM? Falamos com ela que eramos leigos mas que já tínhamos um caminho percorrido, e que nosso filho não pode em hipótese nenhuma ter hipoglicemia, mas ela apenas contra argumentou como quem não dá a mínima para pais que acham que seu filho é raro... Ok, Ok... todo filho é um ser raro para seus pais, mas a nossa questão é que nosso filho é raro para o  mundo, porque nem todos os profissionais de saúde compreende isso? Nós compreendemos que como qualquer criança nosso pequeno não está livre das viroses do verão e dos resfriados do inverno mas é preciso que os profissionais de saúde estejam preparados para diferenciar pais pitiáticos dos que de fato estão envolvidos em uma dificuldade real, e que estejam abertos ao menos a ouvir o que nós pais temos a dizer, afinal raros ou não quem mais conhece os filhos do que nós mesmos?

Um comentário:

Anônimo disse...

Amiga, Maguéuri não é tão raro qto o seu, mas sei perfeitamente o que é ter médicos incompetentes cuidando de nossos amados, somos vistas como mamães corujas e não como mães que já têm uma grande caminhada...



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